Capacetes ou Elmos são muito populares em nossos queridos personagens ficcionais. Muitas vezes é a marca registrada do personagem. Pode parecer uma peça complexa para se fazer, mas na verdade é bem simples.
Primeiro passo é determinar a base/modelo que será usado. Aqui no nosso site tem molde a venda, para ajudar na sua criação !
Depois de todo a modelagem pronta, passamos ela pro EVA de 5 mm (de preferência) e as partes devem ser aquecidas e pré modeladas para adquirir uma forma mais arredondada.
Depois isso é só juntar as partes, cola de contato é a cola com mais resistência para isso, mas cola quente e super cola também podem ser usada.
Depois de tudo colado, é hora do primer. Eu uso cola branca, mas você pode usar o primer da sua preferência. Depois disso é só pintar
Mesmo quando o dinheiro tá curto, não quer dizer que vou parar de fazer cosplay !
Estou aqui para compartilhar com vocês algumas dicas para fazer cosplay baratinho ♥♥♥
Esse cosplay acima eu “fiz” em 3 dias e sem gastos… Como ? Eu já tinha as partes de outros cosplays que eu fiz. Essa é a primeira dica.
Reutilize !
Se você fizer uma lista dos itens, roupas, perucas e acessórios que tem pode descobrir outros cosplays que pode fazer gastando muito pouco ou nada.
Pode parecer complicado listar tudo, mas tenha força de vontade! A lista não precisa ser escrita, você pode fotografar tudo e organizar uma pasta no seu pc. Assim tem sempre a mão todos os itens que você tem e pode conferir do que precisa sempre que surgir aquela vontade do cosplay
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A segunda dica é … Escolha personagens com roupas comuns
Brechó
Algumas pessoas me indicaram esse site…e ele é ma-ra-vi-lho-so
Nesse site você pode buscar personagens por características. O que é muito interessante se você tem uma peruca e quer usar ela o máximo possível. Foi o que eu fiz com essa peruca preta curtinha. Eu comprei ela para o cosplay de Chocola….mas eu sempre uso ela. Como é uma cor natural e um corte comum, há dezenas de personagens que posso fazer com ela.
Para completar você pode escolher personagens com roupas comuns, como a Jubileu, e ir atrás das peças no brecho. Esse cosplay me custou 40,00 + as coisas que eu já tinha.
Próxima dica !
Troque itens !
Esse cosplay eu troque por algumas coisas que não queria mais. Assim tanto eu, quanto a menina que aceitou a troca, saímos ganhando. Há muitos grupos de troca e muitas pessoas legais com recomendação positiva.
Última dica de hoje !
Compartilhe o cosplay
Crie um grupo (seguro e confiável) de amigos para compartilhar os cosplays.
O meu cosplay do Homura eu já emprestei, assim como o da Katarina… Eu já comprei cosplay compartilhado, e fica um tempo com cada pessoa.
Não precisa ser apenas o cosplay completo. As vezes uma peruca, sapato ou maquiagem já ajuda (pelo amor da sua saúde, não compartilhe lentes !!)
Vejo muitas pessoas triste com a suas experiencias com cosplay / eventos / concursos … Aquela necessidade de ir em eventos para fazer o cosplay… Aquele quase obrigação de participar de concursos….
Então levanto a questão : – Fazer cosplay faz ser obrigação ir em eventos e participar de concursos ?
No primeiro evento e a primeira vez que fiz cosplay, eu queria participar do concurso. Sai correndo para tentar me inscrever, mas eu demorei quase 2 horas pra conseguir chegar até o palco de tanta gente me parando e pedindo fotos. Quando cheguei em casa, um pouco triste por não ter conseguido, eu pensei que na verdade esse tempo que “perdi” com pessoas no caminho e as fotos valeram mais do que o concurso. No dia seguindo eu estava triste de novo por não achar 1 foto se quer das mais de mil que tirei.
No evento seguinte, prometi para eu mesma que ia me focar em ter boas fotos e passar mais tempo com a galera, pois a recepção do publico é sensacional. Desisti de concurso e mesmo assim tenho apenas umas 5 fotos desse evento.
Desde o primeiro evento até agora se passaram 10 anos e nesse meio tempo eu parei de fazer cosplay por conta de depressão e voltei alguns anos depois, em 2014.
Muito do esquema de concursos tinha mudado e estava mais agressivo e competitivo que nunca, então nem pensei em participar… Seria suicídio. Mas a parte das fotos estava MIL VEZES MELHOR! Muitos fotógrafos profissionais tinham entrado na dança e eu poderia ir no evento e ter muitas fotos e curtir com meus amigos.
Mesmo assim, para a minha situação financeira, e a quantidade de fotos que tinha e a qualidade de como eu estava no evento (suada e zuada), não estava valendo a pena ir nos eventos.
Veja bem, eu passei dois anos indo como louca em todos os eventos que pude, entrei em mil grupos e estava adorando. Até que meu bolso surtou e minha paciência acabou.
Isso era pra ser divertido, mas eu estava mais tensa que nunca. Parei tudo e pus na ponta do lápis… Para o que eu pretendo fazer, vale a pena me matar pra ir nos eventos?!
A resposta foi simples e me tirou um peso dos ombros … Não preciso !
Passei a me focar em fazer cosplays com mais tempo, gastando bem menos e fazendo ensaios de tempo em tempo com alguns conhecidos que fiz no meio profissional da fotografia cosplay.
E sabe do mais maluco… eu tenho muito mais contato com meu público agora. Tenho mais tempo pra falar com eles, responder suas duvidas e criar mais … Estou mais satisfeita e me sentindo menos pressionada.
Vou em apenas um evento ao ano, curto muito mais esse evento, o encontro com os amigos que moram longe é mais caloroso e meu bolso agradece !!
Cosplay é para ser um momento divertido e libertador… Se livre do que ti pressiona e foque no que ti agrada !
Muitas pessoas acreditam que o cosplay surgiu no Japão, pois os japoneses adoram o Cosplay. Mas, sua origem vem das convenções de ficção científica nos Estados Unidos em 1939 durante a primeira Worldcon, Forrest J. Ackerman na companhia de Myrtle R usaram pela primeira vez uma fantasia durante um evento. Ele criou a veste chamada “futurecostume”, enquanto ela criou uma versão do vestido do filme de 1936 “Things to Come”. Desde então, tornou-se uma prática anual nas Worldcon, com concursos e atrações próprias, e mais tarde estendendo-se aos fãs de fantasia e quadrinhos.
O fenômeno do cosplay chegou ao Japão na década de 80 por meio de Nobuyuki Takahashi, que ficou surpreso com o costume ao visitar um Wordcon, que começou a incentivar a pratica no Japão pelas revistas de Ficção Científica. Tornou-se comum no Japão durante as Comic Markets (criadas em 1975), que se celebram em Odaiba (Tóquio). Esse evento prosseguiu desde então e se realiza regularmente. Lá, grupos de japoneses vestiam-se de seus personagens favoritos de mangás, animes, comics e videojogos. Assim pois, tal prática sempre tem sido muito relacionada com aqueles produtos. Contudo, com o passar do tempo, foi-se estendendo a outros domínios, em conceitos e culturas, ganhando foro internacional. Com a popularização do anime nos anos 90, o cosplay japonês tornou-se popular no mundo todo, tratando-se de caracterizações de personagens existentes, enquanto que os primeiros cosplays (estadunidenses) estendiam-se principalmente à criação de personagens, não somente se prendendo aos pré existentes.
A palavra cosplay, é uma espécie de abreviação para “costume play” (costume = roupa / traje / fantasia e play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear; representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do ambiente.
O Cosplay normalmente é adepto do DIY (Do it yourself – faça você mesmo): Onde ele estuda desde materiais, métodos de confecção, maquiagem, interpretação, poses, tecidos, tecidos e caimentos. Um amontoados de técnicas são usados até encontrar o método que mais agrada o cosplayer. Alguns outras vezes preferem encomendar peças de pessoas especializadas, comummente chamadas de cosmaker (cos de costume e maker de fazer, aquele que faz).
Hoje o Cosplay está crescendo em forma exponencial, ganhando território e reconhecimento
Bem vindo, a um pequeno texto explicando como montei por encomenda a espada e os acessórios para a Fuu ou Annie de Guerreiras Magicas de Rayearth
Essas fotos que tenho são de uma época que eu nem imaginava criar conteúdo e trabalhar com cosplay.
Os materiais usados foram :
Papel parana
Cabo de madeira Biscuit
Tinta PVA
Gemas de resina
Spray verniz
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Primeiro vamos explicar os acessórios. Nessa época eu mexia muito com o bicuit e foi escolha imediata. Coisas que você tem que tomar cuidado com esse material é que : Ele pode encolher até 1 cm . Então faça um teco maior do que você precisa.
A peça do peito foi bem simples, mas a pulseira eu pus uns pequenos ganchos para facilitar o fechamento depois.
Outra coisa importante é : Deixe secar bem! O Biscuit demora uns dias pra secar completamente, ele pode ser com a camada de fora seca, mas o interior pode estar mole ainda. Então deixe a peça quieta durante uns dias.
Como vamos pintar, tanto faz a cor do biscuit. Pode usar qualquer resto que tenha ai.
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Outro ponto importante é deixar liso. O biscuit as vezes pode ser teimoso. Recomendo o uso de um creme de corpo normal. Passa ele com vontade na peça que vai alisar.
Agora vamos pra espada. A base dela é um cabo de madeira e esse será o corpo da espada inteira. Tenha certeza que ela está firme. A lamina é de papel parana, uma especie de papelão mais fino e liso, muito resistente e de fácil manuseio. O detalhe da espada é uma sequencia de bolas de isopor coberta de uma camada fina de biscuit. Assim deixa leve e pode fazer o formato simétrico Os detalhes são camadas de biscuit e o acabamento do cabo em si na espada também
Como você pode ver nas imagem, a espada é enorme e o dourado PVA ficou lindo. Trás brilho pra peça
Todas as gemas são de resina e tem tutorial aqui explicando a base de como fiz os moldes
Foi muito complicado transportar essa peça, mas foi muito legal fazer. Eu vi que era capaz e tenho certeza que você consegue fazer também
Hoje venho com esse mini tutorial sobre essa peça que fiz para o Cosplay de Pandora da minha amiga Lud
Sempre quando eu faço uma peça para uma pessoa pequena, procuro trabalhar com isopor e papelão, ou alguma espuma, para deixar a peça leve.
Então mesmo essa peça sendo grande em relação a ela, foi bem fácil de carregar.
Molde de papel parana para base
O molde eu fiz em uma cartolina e passei para o papel parana. Esse papel é bem firme e aceita muitas modificações, então fiz o cetro com ele mesmo.
Cortei duas peças iguais e separei.
A haste do cetro é um varão de cortina. Lixei ele e tirei a base, que normalmente é de uma tinta plastificada.
Depois pintei com a cor que eu queria.
Coloquei a haste até o meio da peça cortada com papel parana e pus a outra parte em cima. Confirmei se o molde estava coreto.
AH… Vale a dica que eu vinquei o molde no meio para fazer a forma mais harmônica e ajudar na finalização da peça.
Cortei tiras bem finas de isopor e coloquei dentro das pontas do cetro junto com palitos de churrasco daqueles grande. Para não deixar as pontas dobrarem.
Coloquei cola branca e juntei tudo, como um sanduíche. Coloquei prendedor de roupa nas bordas para segurar.
Grande neh !?
Os relevos eu fiz com biscuit e fixei com cola branca.
Após colar tudo eu pintei com tinta spray da cor que eu queria
Para alisar as bordas eu usei lixa, deixa tudo com cara de profissional
A serpente eu fiz com biscuit também. Para ela não escorregar eu prendi a cabeça dela com um palito.
Como o biscuit é mole eu esculpi ela e deixei secar um tempo, depois eu coloquei no cetro colando com cola branca.